terça-feira, fevereiro 19, 2008

Egoísmo

Vou aproveitar os tempos que correm para algo, que em outras circunstancias, poder-se-ia confundir com o nacionalismo tipicamente Português que se faz notar sempre que o assunto concerne Espanha: mal dizer.

Egoísmo. É o que sopra o vento este. Face à declaração unilateral de independência do Kosovo a posição Espanhola é a de não reconhecer o Kosovo por recear as consequências que isso pode ter no seu próprio território. Aliás um pouco por toda a Europa o Principio das Nacionalidades, pregado pela Sociedade das Nações e pela UE ( na altura CEE) após a I e II Grande Guerra , parece esfumar-se. Em Espanha evidencia a fraqueza daquele Estado Unitário. Terá a independência do Kosovo repercussões maiores na zona do País Basco? Provavelmente sim, mas cabe ao governo Espanhol saber lidar com a situação assim como deveria caber ao governo Espanhol mostrar solidariedade para com os kosovares.

domingo, fevereiro 10, 2008

Ah olha ali o Gizela!

Hoje vi nas notícias que a burocracia de Portugal achou uma nova maneira de nos insultar. Um homem, ao receber o seu bilhete de identidade depois de o ter renovado, reparou que estava tudo bem na parte de trás, sim senhor, mas depois olhou para a parte da frente. Para seu horror, segundo o BI, ele chamava-se Gizela Francisco, nome completamente diferente do seu. E pelos vistos tinha feito uma operação plástica recentemente e que não se lembrava, porque a sua cara estava mais feminina do que ele se recordava...


Acho que não preciso de dizer mais nada. A situação é ridícula por si mesma sem eu ter que adicionar um bocado de parvoíce...

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Tal XIII

Pois é, é o regresso do "Tal". Visto que têm havido tantos posts minimamente sérios, achei por bem que a parvoíce devia voltar em grande À Cambada. E qual a melhor maneira de pôr parvoíce na Cambada? É um post meu, claro.

Ora, recentemente (como quem diz há umas semanas atrás), eu fui assediado no metro com assobios... Podem pensar que foi por uma ou duas raparigas mais feias, ou até mesmo uma velhota, mas na realidade fui assediado por um cartaz da Sagres. Sim, claro que tem a ver com os novos anúncios em que se referem ao fiuuu fiuu como "fiuuu fiuu". Estúpido não é? E sim, é claro que aquilo tinha um sensor para ver quando uma pessoa passava. Ainda mais estúpido, não?

Mesmo assim, muitas pessoas podem ser enganadas por aquilo. Haviam de ver a quantidade de pessoas a corar dentro da estação de metro. No entanto, para aquelas pessoas com problemas de relacionamento não pode ser muito bom, porque se elas pensarem que os assobios gerados pela máquina são para elas, podem começar a ter melhor auto-estima e podem começar a relacionar-se melhor com o pessoal.

Isto não faz sentido nenhum! Nós precisamos de pessoas tímidas no nosso país. Elas são a coluna de suporte a uma enorme quantidade de humoristas (ou simples parvos gozões), porque sem elas, estes não têm tanto material para fazer "comédia" entre o grupo de amigos ou simplesmente para coscuvilhar (Hmm, vai dar ao mesmo não vai?)...

Para além disso, é um problema que também atinge a Cambada, porque eu próprio senti-me bem ao ser assediado (mesmo que seja por um cartaz) e por isso não me sentia deprimido o suficiente para escrever aqui alguma coisa. Nada que uns dias a ver a nova edição do "Quem quer ser milionário?" não resolva...

Ninguem faz pouco de Chuck Norris




Chuck Norris. Sim ele é o teu pai.

terça-feira, fevereiro 05, 2008

"Yes We Can"




genial...

Etiquetas: , , ,

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Bruxelas: agora quem vos f*** somos nós.

"O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) admitiu esta sexta-feira que a Comissão Europeia poderá chumbar Alcochete como localização para a construção do novo aeroporto, acusando o Estado português de não estar a cumprir o seu dever de proteger o ambiente."


Não. Raios parta que isto estava assim ( faz gesto semelhante ao dos iogurtes do "faltou-te um bocadinho assim") de nunca mais me incomodar sempre que lia a comunicação social. Estava quase. E o pior é que a Ota também poderá chumbar pelas mesmas razões. Voltemos para Alcochetejamé.

Aparentemente o aeroporto, apesar de não ser construido numa zona dedicada a conservação da natureza, fica num local perto de uma e ,aparentemente, aí também não se pode construir. Sendo esta a lógica mais dia menos dia não se pode construir em zonas que fiquem perto de zonas que, por sua vez, fiquem perto de zonas dedicadas à conservação ambiental. E por aí adiante. Eu sou todo a favor da protecção ambiental mas isto corre o risco de frustrar muita gente.