quarta-feira, maio 31, 2006

Aviso

Este blogue encontra-se temporariamente em águas de bacalhau. O staff está a deliberar sobre até que ponto se justifica a permanencia (semi)activa deste sitio na blogosfera, até informações em contrário nós estamos "ausentes para almoço".

segunda-feira, maio 15, 2006

3000 Visitantes

Acho que o titulo diz tudo não?!

domingo, maio 14, 2006

Cá estou eu, mas hoje venho em missão civica. É preciso proteger os nossos infantes das deteriorações da sociedade. Coisas como a violência, a politica (e questiono-me se não serão a mesma coisa?), e as desordens sociais.
Mas há uma coisa que me chamou à atenção recentemente ao qual as crianças desprevenidas devem evitar de ver: o tal a que chamam Noddy (será assim que se escreve?)
Podem achar parvo, mas se virem bem eu não acho que o Noddy dá o melhor exemplo aos miudos. Senão vejamos: Ele conduz um carro, e eu não acho que um miudo possa guiar um carro, por mais pequeno que seja (o carro, é claro). Se ele continua a andar por ai numa maneira pelo menos perigosa, porque é que a policia não o pára (acho que existe um bóf.... um policia)? Isso só mostra que a imagem que dão dos policias não é a melhor.
E finalmente o pior: a cara do Noddy parece ser sempre a mesma, isto é, ele raramente fecha os olhos e parece estar sempre contente. Se não perceberam esta ultima digam, ok?
Agora a serio (como se isso fosse possivel comigo), pais.....mães....avós....irmãos mais velhos. Fechem as vossas crianças. Façam manifestações. Liguem ao George Bush, pode ser que ele goste e o leve daqui.

terça-feira, maio 02, 2006

Não gosto de pôr titulo

Ela ali estava, inerte, serena. E eu nervoso sem saber por onde começar. No centro de tudo uma mata avassaladora e ameaçadora. Depois respirei fundo e ataquei-a com as armas que tinha, Quase rasgava a roupa, tal era a impetuosidade com que abracei aquela paixão. Foi um desbravar de caminho desconhecido e temerário. Porém ela jamais se queixou. Deixou que eu a penetrasse em silêncio e sem azedume. Lá dentro os fluidos corriam em torrentes fantásticas.
Finalmente quando tudo havia terminado e eu saí de lá de dentro olhei-a e gostei do que vi: aquela mina de água estava agora liberta de silvas e eu podia refrescar-me nela quanto quisesse.

O hoje,o amanhã e o depois.

Corro, canso-me, esforço-me, evito (algumas) velhinhas, ajudo velhinhas a levantarem-se, tiro as chaves e abro a porta, subo a passo apressado a escadaria gelada do meu prédio, entro pela porta, digo ao cão que se aguente, entro no quarto, atiro com a mala para onde mais me convier, esqueço-me de comer e finalmente sento-me. Olho fixamente para a montanha de livros, e lentamente me habituo a eles. Olho pela janela. Peço ao relógio que se apresse e ao cão que se cale. Tenho uma sensação de dejá vu e lembro-me do dia anterior, dos outros, dos outros não preciso, há muito tempo que são iguais. E Penso para mim: porra. Não. Esta não é a minha vida. A minha vida, essa, chega em Julho. Agora enquanto olho para o calendário como que pedindo que não houvesse Junho levanto-me e agarro na trela. “Vá vamos”.