Aviso
Este blogue encontra-se temporariamente em águas de bacalhau. O staff está a deliberar sobre até que ponto se justifica a permanencia (semi)activa deste sitio na blogosfera, até informações em contrário nós estamos "ausentes para almoço".
Certamente o melhor blog que estás a ler neste momento. Opiniões criticas infundamentadas e pensamentos vagos. acambada@hotmail.com
Este blogue encontra-se temporariamente em águas de bacalhau. O staff está a deliberar sobre até que ponto se justifica a permanencia (semi)activa deste sitio na blogosfera, até informações em contrário nós estamos "ausentes para almoço".
Cá estou eu, mas hoje venho em missão civica. É preciso proteger os nossos infantes das deteriorações da sociedade. Coisas como a violência, a politica (e questiono-me se não serão a mesma coisa?), e as desordens sociais.
Ela ali estava, inerte, serena. E eu nervoso sem saber por onde começar. No centro de tudo uma mata avassaladora e ameaçadora. Depois respirei fundo e ataquei-a com as armas que tinha, Quase rasgava a roupa, tal era a impetuosidade com que abracei aquela paixão. Foi um desbravar de caminho desconhecido e temerário. Porém ela jamais se queixou. Deixou que eu a penetrasse em silêncio e sem azedume. Lá dentro os fluidos corriam em torrentes fantásticas.
Corro, canso-me, esforço-me, evito (algumas) velhinhas, ajudo velhinhas a levantarem-se, tiro as chaves e abro a porta, subo a passo apressado a escadaria gelada do meu prédio, entro pela porta, digo ao cão que se aguente, entro no quarto, atiro com a mala para onde mais me convier, esqueço-me de comer e finalmente sento-me. Olho fixamente para a montanha de livros, e lentamente me habituo a eles. Olho pela janela. Peço ao relógio que se apresse e ao cão que se cale. Tenho uma sensação de dejá vu e lembro-me do dia anterior, dos outros, dos outros não preciso, há muito tempo que são iguais. E Penso para mim: porra. Não. Esta não é a minha vida. A minha vida, essa, chega em Julho. Agora enquanto olho para o calendário como que pedindo que não houvesse Junho levanto-me e agarro na trela. “Vá vamos”.