terça-feira, janeiro 22, 2008

Tal XII

Bom, recentemente, temos tido maior competição de posts no blog e eu não quero ficar para trás, portanto, cá vamos: a TVI começou esta semana uma "série" (não me lembro do nome) e o episódio retratava mulheres e coisas a ver com elas. Um dos casos era o de uma mulher cujo marido lhe batia...

Enfim, nada disto é especial, já toda a gente ouviu coisas destas, mas eu pus-me a pensar... Há um tipo de coisas neste mundo que leva porrada atrás de porrada e que nunca se podem queixar. Raramente vêem a luz do dia e ficam sempre dentro de casa, às vezes em caves e tudo, e não podem sair do sitio... Estou a falar, claro, dos sacos de boxe. Estes coitados não têm outro objectivo na vida senão levarem a pancada que o dono lhe quer dar. Aliás, às vezes os donos deixam amigos bater-lhe também numa "de desportiva". Pior ainda, existem edificios designados especificamente para lhes dar porrada. Acho que se chamam ginásios.

Ora, normalmente criam-se organizações para ajudar os menosprezados e os tristes: Alcóolicos Anónimos, Donas de casa Maltratadas, essas coisas todas... Mas não há uma sequer para os sacos de boxe. Ora, isto é uma pouca vergonha. Os sacos de boxe merecem ser libertados das garras dos seus donos maléficos e postos à solta no seu habitat natural (que não sei onde é, já agora, se alguém souber, diga por favor).

Já agora, sabem que passam um sétimo da vossa vida nas segunda-feiras?

1 Comments:

At 6:44 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Bora criar um movimento. Podiamos chamar LUVAS : Liga Unida e Valente Anti Soco. Que tal?
Toui contigo meu, abaixo os sopapos! Viva a liberdade de dar murros em quem se quiser. Por exemplo: vou na rua, sou assaltado levam-me o telemóvel de 1ª geração, os ténis rotos... E eu que faço? Dou um murro num tipo que vem a passar e que não me conhece. Isto sim é liberdade...

 

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